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O Véu - Conheça a História

24/11/2015

O véu, especificamente, já era um elemento muito importante no traje das noivas romanas. Só a cor mudava: era laranja, para simbolizar a deusa do lar e do fogo sagrado, Vesta. Segundo a tradição, o véu era usado pelas noivas para protegê-las do mau olhado ou do assédio de outros pretendentes e mantinha sua pureza.

Porém, na Idade Média, o tecido que cobria o rosto da noiva foi proibido em casamentos da realeza, com o objetivo de evitar que as mulheres fossem trocadas antes de chegar ao altar. No século XVI, o acessório parou de ser usado e só voltou a se tornar popular por ocasião do casamento da rainha Vitória.

Em geral, o uso do véu está ligado a costumes religiosos. Há relatos na cultura da Mesopotâmia (usado em homenagem a Ishtar, deusa da fertilidade e da primavera, cuja mitologia está relacionada à origem da Dança dos Sete Véus). Também na religião judaica e islâmica o véu é adotado desde a antiguidade, em cerimônias religiosas e/ou ocasiões sociais.

Na religião católica o véu não é mais obrigatório atualmente, mas ainda é utilizado em algumas cerimônias, em especial no casamento. Outras religiões cristãs se baseiam em interpretação própria do ensinamento do apóstolo Paulo para adotar o acessório para as mulheres em cerimônias: "Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu." (1 Coríntios 11:6).

Os véus de noiva costumam ser feitos de tule (liso, com gotas, francês, cintilante, etc.), ou de renda. Normalmente o véu fica preso na cabeça com um acessórios (grinalda, aplique, etc.). Eles podem ficar por cima do cabelo ou por baixo (depende da ênfase que se quer dar ao penteado), mas devem sempre combinar com o estilo do vestido.